ACESSAR:
ROTEIRO DE ESTUDOS
PORTAL IPEAK
Revista Espírita 1862 » Setembro » Poesias espíritas » O Anjo guardião

 

(SOCIEDADE ESPÍRITA AFRICANA ─ MÉDIUM: SRTA. O...)

 

Pobres humanos, que sofreis na Terra,

Consolai-vos, enxugai o pranto.

Em vão ronca a tormenta sobre vós:

Os guias vos envolvem com seu manto.

Deus, o Deus tão bom e vosso pai,

A todos deu um anjo e um irmão.

De voz amiga, ajuda e proteção.

Queremos após esta vida

A vossa felicidade

E conduzir-vos ao Céu,

Aos planos da claridade.

Se vísseis nosso sorriso,

Aos vossos passos primeiros,

Se vísseis nossa tristeza

Quando ficais derradeiros!

Queremos só ensinar

O segredo que é o bem

Para que vos torneis anjos,

Anjos guardiães também.

Sim, após todas as penas,

Já vos tendo depurado,

O Senhor vos manda à Terra

Do progresso encarregado.

Assistindo os pequeninos            

De modo suave e terno,

Puro como o amor materno.

Guiai, então, com segurança

Para a celeste esperança.

DULCIS

 

OBSERVAÇÃO: Estes versos e mais outros, de certa extensão, não menos notáveis, sob o título A Criança e o Ateu, que publicaremos no próximo número, foram publicados no Echo de Sétif da Argélia, a 31 de julho de 1862, precedidas da seguinte nota:

“Um dos nossos assinantes enviou-nos as duas poesias que se seguem recebidas por um médium de Constantina, nos primeiros dias deste mês. Embora não os considerando isentos de crítica, do ponto de vista das regras de versificação, nós os publicamos porque explicam, pelo menos em parte, a Doutrina Espírita, que tende a se espalhar por toda a superfície do globo.”

Esse médium parece ter a especialidade da poesia. Ele já recebeu grande número de versos, que escreve com incrível facilidade, sem nenhuma rasura, posto desconheça as regras da métrica. Vimos um membro da Sociedade de Constantina, em presença do qual foram escritos.


TEXTOS RELACIONADOS:



























ACESSAR:
ROTEIRO DE ESTUDOS
PORTAL IPEAK