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Revista Espírita 1862 » Junho » Sobre o quadro do Sr. Ingres

(SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS, 2 DE MAIO DE 1862)

(MÉDIUM: SR. A. DIDIER)

   Ultimamente eu vos falava de Jesus menino entre os doutores e ressaltar sua iluminação divina em meio das doutas trevas dos sacerdotes judeus. Temos um exemplo a mais de que a espiritualidade e os movimentos da alma constituem a fase mais brilhante na arte. Sem conhecer a Sociedade Espírita, é possível ser um grande artista espiritualista e Ingres nos mostra em sua nova obra o estudo divino do artista, mas também sua inspiração mais pura e mai ideal; não essa falsa idealidade que engana a tantas pessoas e que é uma hipocrisia da arte sem originalidade, mas a idealidade obtida na natureza simples, verdadeira e, por conseguinte, bela em toda a acepção da palavra. Nós, os Espíritos, aplaudimos as obras espiritualistas, tanto quanto censuramos a glorificação dos sentimentos materialistas e de mau gosto. É uma virtude sentir o belo moral e o belo físico a esse ponto; é a marca certa de sentimentos harmoniosos no coração e na alma; e quando o sentimento do belo se desenvolve a esse ponto, é raro que o sentimento moral não o siga também. É um grande exemplo o desse velho de oitenta anos, que representa no meio da sociedade corrompida o triunfo do Espiritualismo, com o gênio sempre jovem e sempre puro da fé.

 

LAMENNAIS


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