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Revista Espírita 1860 » Novembro » Dissertações espíritas » A honestidade relativa

(MÉDIUM, SRA. COSTEL)

 

Hoje nos ocuparemos da moralidade dos que não a têm, isto é, da honestidade relativa, que se acha nos mais pervertidos corações. O ladrão não rouba o lenço do seu camarada, mesmo quando o outro tenha dois; o negociante não é careiro para o amigo; o traidor, apesar de tudo, é fiel a alguém. Jamais a luz divina está completamente ausente do coração humano; assim, deve ser conservada com cuidados infinitos, senão desenvolvida. O julgamento estreito e brutal dos homens, por sua severidade, dificulta muito mais as recuperações do que a prática das más ações. Desenvolvido, o Espiritismo deve ser e será o consolo e a esperança dos corações feridos pela justiça humana. Cheia de sublimes ensinamentos, a religião paira muito alto para os ignorantes. Ela não atinge com a suficiente objetividade, como deveria, a estéril imaginação do iletrado, que quer ver para crer. Esclarecida pelos médiuns, talvez ele próprio médium, a crença florescerá no coração ressequido. Assim, é sobretudo ao povo que os verdadeiros espíritas devem dirigir-se, como outrora os apóstolos, a fim de difundir a doutrina consoladora. Como pioneiros, que se enterrem no pântano da ignorância e do vício, para desbastar, sanear, preparar o terreno das almas, a fim de que elas possam receber a bela cultura do Cristo.

Georges

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