277. Em resumo, do que acabamos de dizer resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica para este a obrigação de estar às nossas ordens; que ele pode vir em um momento e não em outro, com tal médium ou tal evocador que lhe agrade e não com tal outro; dizer o que quer, sem poder ser constrangido a dizer o que não queira; ir-se quando lhe convenha; enfim, que por causas dependentes ou não da sua vontade, depois de se haver mostrado assíduo durante algum tempo, pode de repente deixar de vir.
Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito pela primeira vez, é necessário perguntar ao seu guia protetor se a evocação é possível; caso não o seja, ele geralmente dá os motivos e então é inútil insistir.